Reverter

O que procuramos nós? Porque desenvolvemos nós esta procura desenfreada de algo que na verdade nem sabemos bem o que é? Porquê este descontentamento que nos assola o coração? Tantas dúvidas, tantos anseios… Tanto temor em relação aos actuais acontecimentos planetários. A falta de dinheiro, o abuso político, o aumento cada vez maior da distância entre quem tem muito e quem nada tem. E nós revoltamo-nos, criticamos e julgamos, apontamos dedos culpando aqueles que pensamos nós serem a causa do nosso sofrimento e mau estar nesta vida. Tudo normal! Tudo normal para quem ainda se encontra na vibração de uma energia já ultrapassada, uma energia que vem fazendo os seus últimos esforços para sobreviver e continuar mantendo o seu poder e estatuto.

Nesta época actual tem sido emergente a quantidade de informação sobre o poder dos pensamentos, o poder das nossas intenções e sobre como a nossa vibração é o ponto que determina os acontecimentos exteriores da nossa existência. Quero com isto dizer que quando estamos nessa velha energia, criticando e julgando a tudo e todos pelo nosso descontentamento, estamos na verdade fortalecendo e perpetuando essas mesmas situações que nos desagradam.

Gostava de me dirigir mais especificamente aos seres que neste momento apelidamos de nossos políticos e líderes. Quantos de nós ao vermos ou ao recebermos informação sobre mais um ajuste financeiro ou sobre mais um corte salarial temos a consciência de emanar o nosso amor para essas situações? Quantos de nós temos a consciência que talvez, e só talvez, a atitude mais benéfica para o planeta seria abençoarmos essas mesmas situações? Seria estarmos de coração aberto aceitando e pondo de lado a crítica e o julgamento pois dentro de mim sinto: “há um propósito enorme no meio de tudo isto! Há um propósito que a nossa mente agitada está longe de compreender e aceitar!”

Nestas palavras que escrevo vou-me descrevendo um pouco a mim próprio devo dizer! Não tanto quanto há algum tempo porque senti, e ao sentir decidi reverter essa situação… Posso afirmar por experiência que os benefícios vão desde um assumir da nossa própria vida, deixando de colocar nas mãos de outros o nosso destino, até estarmos a manifestar no nosso dia-a-dia o que disse Jeshua há 2000 anos atrás: “dai a outra face”.

Uma pessoa muito especial na minha vida disse-me uma vez: “é impossível ter resultados diferentes na nossa realidade se continuamos a ter as mesmas atitudes”. E penso que esta frase resume tudo.

A todos um muito bom dia.

Namasté.

De alma para alma

Todos os seres que se apresentam em nossas vidas têm um papel valioso na caminhada de evolução rumo a nossa Essência Divina. Todos sem excepção! Poderemos ter ou não a consciência desse facto, mas a verdade é que a experiência com cada pessoa tem um propósito divino que nos irá permitir subir degraus nesta longa e bela jornada que é a vida na 3ª dimensão.

Porém, e falando da minha própria experiência, há aqueles seres que se sobressaem, que adquirem um papel crucial e indispensável no desempenho e desenvolvimento do nosso Plano Divino.

Quando observo as pessoas mais próximas a mim fico encantado com a beleza da comunhão das nossas almas. Vem-me sempre a mente a imagem dos acordos de Luz feitos de alma para alma antes processo de encarnação, acordos realizados num estado de Amor Incondicional, livres do esquecimento a que todos somos sujeitos quando aqui “aterramos”.

Esta visão, esta expansão de consciência, tem-me permitido ver os relacionamentos de uma perspectiva completamente diferente, com mais amor, com mais compreensão e acima de tudo com mais aceitação.

Este abrir do coração, esta pequena compreensão de mais um processo das nossas almas é para mim a base para que a eterna frase dita por Jeshua comece a ser uma realidade nas nossas vidas:

“Amai os vossos inimigos…”

Se a nossa consciência conseguir integrar em si esta compreensão começaremos a sorrir, a compreender e a amar aqueles que nos dificultam a vida, aqueles com quem temos dificuldade em lidar e muitas vezes culpamos pelo nosso sofrimento e desgosto.

É um passo maravilhoso para que iniciemos o processo de enxergar a Essência Divina em qualquer forma de vida que cruze o nosso caminho!

Nem é necessário tentar compreender o porquê da presença destas pessoas no nosso dia-a-dia, basta mantermos no coração a visão da nossa alma com a alma dessa pessoa, nesse estado puro e cristalino, dizendo uma a outra:

“EU TE AMO! E peço-te que faças todos os esforços para te lembrares disso quando estivermos juntas no mar do esquecimento e do sofrimento…”

É o suficiente! É o suficiente para dissipar o rancor, o ódio, a ira que possamos ter por alguém!

É o suficiente para compreendermos que nem todos temos a mesma evolução espiritual e nem todos compreendemos as coisas da mesma maneira, que nem todos sabem o que é a Luz e por isso sofrem neste mundo de ilusões e mentiras.

É o suficiente para sabermos que nesse estado todos somos um mas que a densidade da matéria nos mantém na ilusão da separação.

Amar não se torna assim tão difícil quando temos a visão de como as coisas realmente são! Uma boa dose de entendimento sobre o funcionamento deste maravilhoso processo faz a diferença toda nesta época onde amar se torna cada vez mais essencial…

E agradecemos por nos ser permitido receber estas informações dos nossos irmãos de Luz!

Namasté

Educação

Chama-se Escola da Ponte…
Mais um projecto posto em causa por vários motivos. O medo da mudança, o medo de que as crianças possam crescer sabendo quem são e quais são as suas verdadeiras potencialidades. Numa sociedade que se sustenta pelo controlo e limitação mental das massas, organizações como essa são alvos “abater”.

Mas a Consciência Universal tem uma agenda a cumprir, e por entre embustes e ciladas se irá manifestar tendo como canal aqueles que já despertaram para esta nova maneira de viver, mais concretamente as crianças.

Qual maneira de viver? Aquela onde a prioridade na educação é a verdade, a verdade sobre quem somos, de onde viemos e o que estamos aqui a fazer. Para quem lida com crianças está a tornar-se um facto de que há necessidade de mudança no sistema educativo actual. Elas já não respondem ao que lhes querem incutir, já não respondem a sistemas padronizados de informação pois no seu interior não há lugar para matéria que não esteja de acordo com a sua essência original. Muitas chegam ao ponto de se recusarem a fazer parte desta velha forma de orientação e ingenuamente são dadas como “crianças problemáticas”.

Individualidade! Esta é palavra sobre a qual os educadores devem começar a meditar. Cada criança é um universo, cada uma tem as suas necessidades e potencialidades próprias, necessitam de liberdade e apoio para poderem expressar totalmente o seu mundo interno. E o que fazemos nós? Bombeamos informações sobre guerras passadas, sobre um mundo que viveu em sofrimento e dor! Para um ser cujo objectivo principal de vida é criar uma história de amor e igualdade esse definitivamente não é o caminho a seguir.

Aprender! Outro tópico de meditação. Os professores devem aprender, não aprender como ser igual a todos os outros pois isso é matéria na qual têm nota 20, mas sim aprender a serem novamente crianças, a descobrirem essa energia que se perdeu com o passar da vida devido as mesmas limitações e crenças que hoje tentam incutir nos mais jovens, aprender que dentro de cada um de nós há sonhos e magia que querem se manifestar, há alegria e saudades da pureza de serem únicos e verdadeiros. Olhem nos olhos dessas estrelas que vêm iluminar o vosso caminho, deixem-se contagiar pela sua vivacidade, criem espaço no coração para poderem aprender com elas, ponham de lado a rigidez mental que vos está afastar da mais belas preciosidades que alguma vez poderão encontrar… As crianças! Sejam humildes, humildes ao ponto de reconhecerem o fracasso que é este sistema de ensino, humildes para se poderem aceitar uns ao outros de maneira a conseguirem colaborar na criação de um novo método de orientação e ensino mais justo e abrangente.

A onda vai continuar, a onda vai-se espalhar e vai-se instalar com Amor e Respeito. Há obstáculos, há contradições… Mas a onda vai continuar.

E vocês? Vão nessa onda?

Atenciosamente:

Um índigo.

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